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O Next: Nova fase da Pesquisa

Estamos entrando em uma nova fase da pesquisa que desenvolvemos na Fiocruz.
 
No Primeiro momento abrimos a pesquisa Comunidades Virtuais no Sus, onde estudamos sobre as possibilidades que as noas tecnologias abrem para uma prática de saúde que integre e abra participação da base do sistema de saúde. Neste processo refletimos sobre as modificações tecnológicas e culturais que trazem as tecnologias interativas e prospectamos sobre alguns temas, problemas e conceitos que se exigirão um esfôrço teórico e prático para que venhamos a incorporar as comunidades virtuais as práticas de saúde. Neste momento, através da lista Comunidade Virtuais. na Saúde e de algumas reunião, incorporamos uma série de companheiros que contribuiram, principalmente, através da lista.
 
Nosso opção metodológica de construir um intelectual coletivo como sujeito de sincronização destas reflexões, nos levou nos últimos tempos a reunir os companheiros que se disponibilizaram de maneira mais efetiva e nos concentrar na criação de um dispositivo de interação virtual que estruture este intelectual coletivo, e escolhemos como um instrumento desta estratégia criar o Next.
 
Com o Next nossa pesquisa entra em uma nova fase.
 
O que pretentemos é criar as condições de uma prática mais profissional, mais integrada a Instituição e com garantia de continuidade.
 
Neste sentido fizemos, inicialmente, um esfôrço de institucionalização do projeto através da discussão com a direção do Icict, e incorporamos o Umberto e sua Vice a coordenação do Núcleo. Construimos também um acordo Institucional internacional com a OCS; criamos um registro de dominio (www.next.fiocruz) que associa o projeto ao Icict e a Fiocruz; começamos a criar um Site a partir deste domínio; apresentamos um poster no Crics 8 sobre o projeto e publicamos um folheto com o conteúdo do poster. Por último, com o número especial da Revista Textos de la Cibersociedad, começamos a tecer uma rede com pesquisadores que trabalham com Internet e Saúde, em escala internacional.
 
Agora, sem deixar de dar cointinuidade a atividades de institucionalização, estamos entrando em uma nova fase de estruturação propriamente dita do Nucleo.
 
Até o final do ano esperamos organizar o Dispositivo de Interação Virtual do Next, que nos permita a divulgação de nosso projeto, organize as interações de nossa rede e permita atividades de formação, experimentação e troca de experiências; organizar nosso ambientre educativo; começar a organizar um banco de dados de pesquisadores e pesquisas sobre internet e saúde; fechar a avaliação da revista e preparar o lançamento da Rede Internet e Saúde.
 
Aproveitando os recursos do POM estamos contratando alguns companheiros com o objetivo de profissionalizar as atividades e garantir  a realização destas tarefas.
 
Nisso estamos agora
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Wikis: Enfim o hipertexto

Durante a segunda guerra mundial, os "Aliados" procuraram coordenar 5.000 cientistas, das mais variadas áreas, que se associaram aos seus esforços de guerra. 

Vannevar Bush, que assumiu a coordenação destes cientistas, se defrontou então  com um problema que era o de como trabalhar com um volume tão grande de informação e teorias (boa parte da produção teórica científica na época) e tão diversificadas, já que abrangia praticamente todas as disciplinas.

Os métodos de processamento de informação não davam conta deste problema e então ele escreveu um artigo que se chamava "Como Nós Pensamos" onde refletiu sobre a possibilidade de inventar uma "máquina" que seria uma espécie de computador e uma maneira de processar a informação, que permitisse passar de um a outro texto a partir da necessidade do usuário e não a partir de uma estrutura pré-determinada (resumo em portugues).

Na realidade a solução que Vannevar Bush era o hipertexto. Mas as possibilidades tecnológicas de realizar esta Utopia não existiam na época.

Com o computador, com o Goffer no início da Internet, com sua estrutura hierarquizada, e mais tarde com o WWW com sua estrutura descentralizada, o Hipertexto ganhou materialidade.

Mas  por mais que ele avançasse a tecnologia usada ainda mantinha o controle por parte do autor. Os links eram definidos por quem faz as páginas e deste modo ao leitor resta apenas escolher entre os caminhos apresentados pelo autor.

O que faz o Wiki é recuperar a Utopia de Vannevar Bush. Quando este descreve o seu hipertexo, ele imaginava a possibilidade de o "leitor" marcar qualquer palavra, e a partir dela abrir a janela para outros documentos.

A revolução do Wiki está em viabilizar isto. A separação entre leitor e autor se esfuma e desaparece no momento em que qualquer um pode, a partir de qualquer palavra, imagem, ponto de um texto, abrir sua própria janela.

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Jornal, Site e Dispositivos de Interação Virtual

Na realidade a experiência da Cris Brasil serviu para consolidar uma visão sobre a profunda diferença entre um jornal e um site (de uma comunidade).
 
O Jornal é uma expressão de algo que podemos chamar de cultura do livro, enquanto um site é expressão do que podemos chamar cultura da WEB.
 
Na realidade ambos podem ser considerados "Dispositivos de Interação Virtual" (DIVs). Os DIVs podem ser definidos como instrumentos artificiais, alternativos a comunicação "cara à cara".
 
Conforme Navarro, "la forma de interacción originaria de nuestra especie, la interacción cara a cara, es una interacción real, en acto. Por el contrario, los dispositivos artificiales de interacción ­cuyo desarrollo coincide con el avance mismo de la civilización­ posibilitan todos ellos distintos tipos de interacción en potencia, o, si se quiere, de interacción virtual. Tomemos como ejemplo la escritura, uno de los dispositivos artificiales de interacción más decisivos. Cuando un escritor escribe una novela, no está interactuando realmente, o, mejor dicho, "en acto", con los posibles lectores de esa novela. Pero es evidente que está interactuando virtualmente con todos esos lectores potenciales". (Lo virtual es aquello que no es real, pero genera, en cierto modo, los efectos de lo real)” (Navarro, Internet como Dispositivo de Interação Virtual, artigo na Internet,1997, negritos nossos).
 
Navarro observa, portanto, que a comunicação humana, conta com um formato natural, "congênito à espécie e sempre disponível" que é a interação "cara à cara”. Trata-se da interação ”em presença física, real e imediata de agentes interatuantes”.

 
Este formato de interação e comunicação é extremamente rico e conta com diversos canais sensoriais (visão, audição, tato, olfato, para falar dos que conhecemos). Este tipo de interação combina diferentes códigos lingüísticos como o gestual e o verbal fundamentalmente distintos, mas que podem contar com uma fina sincronização.

 
Mas se tem esta riqueza de ser flexível, cheia de matizes e eminentemente amigável, por outro lado este formato interativo tem duas debilidades: a pouca extensibilidade e, como conseqüência, a sua limitada conectividade. Ela está totalmente restrita pelas condições espaço-temporais do mundo físico em que estamos encravados.

 
Para que a espécie humana pudesse desenvolver seu potencial de sociabilidade potencial e criar estruturas sociais mais amplas e complexas, foi preciso viabilizar uma interação não-natural, diferente da mera interação cara a cara” através da criação de dispositivos, que apesar de não terem a mesma flexibilidade, contam com uma grande conectividade e são capazes de viabilizar a relação entre agentes impossíveis impossíveis de serem relacionados em um mesmo tempo e espaço.

 
O dinheiro e a escrita são exemplos deste tipo de dispositivo, que “desarticulam a topologia interativa ‘natural’ do meio social humano, y separam no espaço e no tempo as ações respectivas dos agentes interatuantes”. Estas ações, de certo modo "se deslocalizam": ações fisicamente contíguas deixam de estar relacionadas, e outras que não se relacionam no tempo no espaço se convertem em instrumento de interações espectrais à distância.

 
Um Jornal e um Site podem assim ser considerados Dispositivos de Interação Virtual. No entanto, as características destes dois dispositivos são totalmente diversas. O primeiro é um elemento constituinte e determinado de uma cultura onde existe carência. No segundo, o problema é dar conta de grandes volumes de informação.

 
Evidentemente isto tem profundas consequências práticas.

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Um pouco de meu futuro e meu passado

A principal atividade que estou desenvolvendo no momento é uma consultoria para a RITS (Rede de Informações para o Terceiro Setor (www.rits.org.br) relativa a CRIS Brasil (www.crisbrasil.org.br).
 
A CRIS Brasil é uma articulação de organizações da sociedade civil e movimentos sociais (ONGs, grupos acadêmicos e entidades de massa) que se propõe a lutar pelo reconhecimento e efetivação do Direito Humano à Comunicação. Ela é o capítulo nacional da Campanha CRIS Internacional (Communication Rights in the Information Society – Direito de Comunicação na Sociedade da Informação) que surgiu nos debates sobre a Sociedade da Informação e da necessidade de reduzir a "brecha digital".
 
Minha função dentro da CRIS Brasil é de representar a RITS e participar da Coordenação nacional da rede e de me responsabilizar pela manutenção e moderação da comunidade virtual.
 
A Comunidade reune um conjunto de ativistas e cerca de meia centena de organizações conta com uma série de listas: uma geral de ativistas, que conta hoje com cerca de 150 membros; outra do PLENO com os representantes das organizações junto à CRIS; listas dos Grupos de Trabalho e da Coordenação.
 
Muita informação, formação, discussão, articulação, troca de experiências e ação correm por estes canais, algums vezes articulados pelos ativistas e organizações na lista, outras pela coordenação, pelos Grupos de Trabalho ou pela ação de uma organização ou ativista qualquer.
 
Para desenvolver este trabalho recorro a minha experiência como dirigente de organização sociais, meu conhecimento da Internet, minha experiência de edição e meus estudos de ciência da informação.
 
Talvez por isto esta experiência tem sido tão interessante para mim. Ela reune vários de meus sujeitos. E um pouco de meu futuro e meu passado como poderão ver…
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Benvindos ao Meu Primeiro Blog

Aqui estou eu, editando meu primeiro Blog.
 
Ainda não sei manipulá-lo muito bem e a sua criação foi justamente para experimentar esta tecnologia.
 
Vou organizá-lo como um banco de dados de meus sujeitos na Internet. Espero que seja possivel guardar (e organizar) as minhas melhores fotos digitalizadas, e dos meus, guardar (e organizar) o acesso das minhas atividades na Internet, os artigos e livros publicados, algumas referências de sites e informações de uso constante.
 
Nesta primeira fase o Blog, será, certamente um instrumento de memória e apresentação.
 
Com o tempo, a idéia é de que ele seja também um espaço de comunicação, onde possa como em tantos outros blogs, falar um pouco sobre o que me dá na telha e criar canais e formas de interação com as telhas dos outros.
 
Meus hábitos como pesquisador, em especial de pesquisador sobre a cultura da Internet, não estranhe, levará a que apareça uma série de registros, uma espécie de meta-informação, que me sirva de memória e para minhas pesquisas…
 
Minha espectativa é colocar material pelo menos uma vez por semana, mas como estou aberto às experiências tudo pode acontecer.
 
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